quinta-feira, 12 de agosto de 2010

O Galo que não era o Fausto!


Muito bom o conto sobre o Galo Fausto postado em 04 de agosto, adorei!

Galo é mesmo um bicho de estimação comum em Jaguarão.
Afinal pra que mais serviria este ai? rinha? canja? despertador talvez....


(Interfiro aqui, como escrivão mor da Confraria, para observar que, além daquelas virtudes enunciadas pelo Leopoldo, o galo tem outras reconhecidas serventias : cuidar do galinheiro e do bom humor das poeideiras, usado como personagem de piadas em que geralmente é sacaneado por um papagaio sem-vergonha, símbolo dos gauleses, ícone do macho, e me recorda também uma curiosidade que ouvi num show do Facundo Cabral, de por que o galo não tem mãos? Ora, porque a galinha não tem tetas! )

Lembro do Galo suro que o meu grande amigo Mateus tinha.
Era um garnizé pequenote e pardo, mas, garantia o dono, ser uma fera.
Uma vez, ele botou o destemido em rinha com outro galo, o do Alemão Fábio.
Tomou uma sova! com galhardia!
Naquela época, diziam que precisava deixar o bicho no escuro pra "desarrepiar" e o Mateus o colocou embaixo de um tonel.
Só que o Mateus esqueceu! E dizia:" - Leopoldo, roubaram meu galo do pátio!"
Na outra semana, fazendo uma limpeza geral , mexe aqui, mexe acolá, moveu o tonel de lugar.
Adivinha? Saiu de lá o tal garnizé cambaleando! Após uns 15 dias de solitária, sem água ou comida, o penoso ainda estava VIVO!!!!
Oigalê bicho valente! Provou que não era pouca coisa!

Que saudades da infância em Jaguarão!



Leopoldo Konzen



Obs: Comentário ao conto "O GALO FAUSTO, SEU BANHO DE PÓ, SUA MORTE" , elevado à categoria de postagem pelo seu relevante aporte aos escritos da Confraria.

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