sábado, 8 de janeiro de 2011

A ponte, a cidade e o Escritor

Reproduzimos do Blog ardotempo.


Tombamento cultural e museu

Jaguarão, a sua ponte e seu futuro museu


Saudamos o tombamento do conjunto arquitetônico da fantástica cidade de Jaguarão como tesouro do patrimônio cultural brasileiro, os oitenta anos da Ponte Mauá entre Jaguarão e Río Branco e o futuro Museu do Pampa (CIP). Na imagem, a ponte que leva à cultura e ao conhecimento, a maquete da ponte internacional de Jaguarão (representação estilizada que completa cerca de 60 anos) na biblioteca do grande escritor Aldyr Garcia Schlee, acompanhado pela sua neta Helena.

Maquete da Ponte Mauá - Aldyr Garcia Schlee e Helena (Capão do Leão Brasil), 2011

Fonte: http://ardotempo.blogs.sapo.pt/

3 comentários:

Eduardo disse...

Que bom que a cidade ganhará um museu. Há previsão de quando ficará pronto? Estive em Jaguarão em maio de 2010 e achei a cidade linda. Em relação à Rio Branco, conheci apenas a rua das lojas passando a ponte. Infelizmente não tive oportunidade conhecer a cidade melhor devido à falta de tempo. Espero algum dia poder voltar e apreciar melhor a região. Abraços.

J P disse...

Eduardo, o projeto do Museu, Centro de Interpretação do Pampa, está finalizado. A universidade Federal do Pampa gerirá o museu. Inicio das obras previsto para este ano. A comunidade do Cerro da Pólvora será uma das grandes beneficiadas com a instalação do Museu e com a Unipampa em pleno funcionamento oferecendo cursos de história, Turismo, Pedagogia e Letras.

Para maiores informações sobre o Museu veja:

http://secultjaguarao.blogspot.com/2010/01/centro-de-interpretacao-do-pampa-um.html

Anônimo disse...

Minha bela Cidade Heróica, das portas majestosas.
Do rio que corre em minha alma....
Das manhãs, do sol e da calma, da bela, na janela.
Da fronteira sem cancela, do homem puro, contente.


Das águas cristalinas e correntes, das lendas e dos que partiram.
Daqueles que adotaram, Jaguarão como querência.
Porto da sapiência, cantar do acalanto, do Mario, Tereza do franco das galinhas do gênio Té.
Da fé no Cristo, na Santinha, daqueles que não tem fé.
Do amor da linda mulher, que se perdeu na enfermaria.
Da rua do amor, do carnaval da borboleta dos Boêmios da vermelha toda Estrela.
Sabem todos, ninguém agüenta, quem? Agüenta vai passar, a vinte sete, vai virar um mar de muitos Heróis.
O negrão, lá vem o gigante.
Tito Almirante, talvez Marechal.
Fedegosa majestosa.
Mestre Vado, da o sinal, não tem raça nem credo.
Os coronéis do passado, todos nós do presente, o mascarado enfeitado, em meio a tanta alegria.
Da casa veio a prata ou talvez da palestina.
O encanto da minha retina do carnaval que passou.
Há! O Harmonia espera, o Jaguarense aguarda, sem Caixeral não a festa, o Suburbano quem diga, nem mesmo no Vinte Quatro, qualquer numero é ingrato diante a centenas na rua, dando amor a quem não tem.
O Adém perdeu o trem, cadê a sombrinha azul? Ninguém falou, ninguém viu, uma Mocinha eterna, mostrou sua bandeira, na aquarela da fronteira, mais linda do Brasil.
O folião, fez as pazes com alegria, mostrando que um novo dia nasce na madrugada. Em quem senta na calçada, aparando o sereno.
Jaguarão que sempre um dia, a todos nos faz lembrar.
Quem fica, quer ver o mundo.
Quem parte, quer sempre voltar.....

Autor: Renato Jaguarão.

Clandestino - Gilberto Isquierdo e Said Baja

  Assim como o Said, milhares de palestinos tiveram de deixar seu país buscando refúgio em outros lugares do mundo. Radicado nesta fronteir...