terça-feira, 11 de setembro de 2012

Núcleo de Teatro da UFPel: temporada 2012-2


  
20 de setembro

Espetáculo: Piratini canta os Farrapos

Sinopse: Bento Gonçalves, um dos principais articuladores do movimento Farroupilha, acaba de morrer. O ano é 1847. Após saber da morte de seu líder, o povo de Piratini se reúne na sede do Governo da primeira Capital da República Rio-Grandense para prestar sua última homenagem. Em vez de chorar, os Piratinienses se juntam em coro e contam e cantam a história da República Rio-Grandense como um tributo a Bento Gonçalves.  A sede do governo serve de cenário para que o ideário Farroupilha seja lembrado como herança não apenas a Piratini, mas ao povo de todo o Rio Grande. Cada memória serve para que, ao final, todos compreendam que os ideais de Bento fazem parte de todos os presentes. Com isso, o rito termina em comemoração, pois Bento vive em cada um dos presentes e Piratini é seu principal símbolo, pois guarda em seu imaginário a herança do bravo general e dos ideais Farroupilhas: a liberdade, a igualdade e a humanidade.

Interpretação: Núcleo de Artes Piratiniense

Texto e direção: Adriano Moraes e Elias Pintanel

Local: Museu Barbosa Lessa (Piratini)

Horário: 15h

27 de setembro

Espetáculo: Quando as máquinas param, de Plínio Marcos

Sinopse: Zé e Nina são casados. Moram em um barraco em uma região de uma periferia qualquer. Zé está desempregado. Nina faz pequenos trabalhos como costureira: única renda do casal. A relação desse casal é permeada por um misto de amor conjugal e repulsa pela situação de crise econômica. A crise vence quando Nina declara a Zé que está grávida. É nesse momento que o tempo para os dois fica estático: como uma máquina que para repentinamente.

Interpretação: Elias Pintanel e Giovanna Hernandes

Direção: Adriano Moraes

Local: I Semana Acadêmica de Estética Moderna e Contemporânea

Horário: 22h

28 e 29 de setembro

Espetáculo: Pós-Fausto, de diversos autores

Sinopse: Fausto é o mito moderno do homem em busca do conhecimento supremo. O que impede essa façanha é outro conjunto mítico: o dogma da existência de Deus. O mito de Fausto é revisitado a partir de textos de Goethe, Paul Valèry, Fernando Pessoa, Nietszche e Jorge Luis Borges. O Pós-Fausto é um homem ainda em busca de conhecimento, não mais de um conhecimento absoluto, mas de fragmentos como totalidade de conhecimento. Pós-Fausto é uma tragédia subjetiva.

Interpretação: Elias Pintanel

Direção: Adriano Moraes

Local: Núcleo de Teatro da UFPel (Andrade Neves, 1149)

Horário: 23h

05 e 06 de outubro

Espetáculo: Quando as máquinas param, de Plínio Marcos

Sinopse: Zé e Nina são casados. Moram em um barraco em uma região de uma periferia qualquer. Zé está desempregado. Nina faz pequenos trabalhos como costureira: única renda do casal. A relação do casal é permeada por um misto de amor conjugal e repulsa pela situação de crise econômica. A crise vence quando Nina declara a Zé que está grávida. É nesse momento que o tempo para os dois fica estático: como uma máquina que para repentinamente.

Interpretação: Elias Pintanel e Giovanna Hernandes

Direção: Adriano Moraes

Local: Núcleo de Teatro da UFPel (Andrade Neves, 1149)

Horário: 23h

11 e 12 de outubro

Espetáculo: Alívio imediato, de diversos autores

Sinopse: O que fazer quando a fala é espontânea apenas em lugares em que a espontaneidade é quase nula? Esse é um espetáculo de um ator com Asperger: o que é dificuldade no dia a dia torna-se um alívio no jogo teatral. Aliviar-se é sinônimo de fala aberta, de gritos, de risos, de choro... enfim, de tudo aquilo que a síndrome de Asperger impõe como limite: o uso fluente da comunicação verbal e não verbal. Os textos ditos não tem tanta importância quando o que realmente importa é a comunicação direta, rápida, imediata.

Interpretação: Carlos Eduardo Pérola

Direção: Elias Pintanel

Local: Núcleo de Teatro da UFPel (Andrade Neves, 1149)

Horário: 23h

19 e 20 de outubro

Espetáculo: “O mentiroso”, de Jean Cocteau

Sinopse: Um homem quer sempre dizer a verdade. No entanto, por intimidade com os discursos do cotidiano, é sempre impelido a mentir. Entre a mentira e a verdade está a aparência daquilo que o tecido social deseja. Entre mentir e dizer a verdade há um abismo chamado diálogo. O mentiroso é constituído de uma série de histórias que procuram revelar o suave limite entre o que aconteceu e aquilo que poderia ter acontecido. Trata-se mesmo de um jogo de imaginação em que o dito é mero pretexto para as cenas que configuram o dia a dia de todos nós.

Interpretação: Rodolfo Furtado

Direção: Elias Pintanel

Local: Núcleo de Teatro da UFPel (Andrade Neves, 1149)

Horário: 23h

26 e 27 de outubro

Espetáculo: Sylvia, de diversos autores

Sinopse: Uma mulher revela suas paixões, suas fraquezas, seu senso de humor diante daquilo que mais a aflige: o espelho. A condição de ser mulher faz com que transite entre muitos papéis em que a fragilidade, a força, a memória de sua tradição são os elementos mais importantes. Nesse jogo com o espelho vai expondo um a um todos os seus desejos. Enquanto faz isso, possibilita que cada um de nós também remexa nessa noite escura que é a memória.

Interpretação: Giovanna Hernandes

Direção: Elias Pintanel

Local: Núcleo de Teatro da UFPel (Andrade Neves, 1149)

Horário: 23h

09 e 10 de novembro

Espetáculo: Lua Nua, de Leilah Assunção

Sinopse: Essa comédia retrata as histórias de Silvia, Lúcio e Dulce: mulher, marido e empregada. O tempo é o de uma manhã em que tudo dá errado: a empregada se atrasa no mercado, o filho ainda dorme e pode acordar aos berros por causa da fome, o carro está na oficina, ambos têm reuniões importantes... Essa tensão é tomada como pretexto para que os papeis de mulher, mãe, marido, pai, empregada sejam discutidos por meio de um rápido jogo de diálogo em que o riso é fruto da própria experiência com cada uma dessas situações que se fazem presentes na maior parte das casas.

Interpretação: Vívi Famil, Rodolfo Furtado e Carlos Eduardo Pérola

Direção: Adriano Moraes e Elias Pintanel

Local: Núcleo de Teatro da UFPel (Andrade Neves, 1149)

Horário: 23h


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