quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

Elegia a um crente: no ser humano!



Ah...! meu ateu convicto...
Aprecio sempre sua 
Coerência vívida, verdadeira vida verificada
Em todos os tempos.

Ninguém é mais uno pós Nyemeyer,

Contudo, todos sempre serão,
Soturnos e notívagos lembrantes ao
Dele recordarem sua
Sinceridade.

Fecundantes rasgões
De verdade traçadas
Mundanamente, o 
Fizeram o ícone brazil (também com "s")
Mundo àfora.

Ainda que se discorde
Dos seus mais convictos
Conjuntos de coerências
Estéticas (e as brasílias eternas)
O SER COMUNISTA que sempre
Foi com suas mais que metafóricas

Construções.
Este terno HOMO SAPIENS
Literalmente,
Viverá Ad infinitum
Pois pertence à HISTÓRIA HUMANA.

Isto para todos e todas nós,
Pois, como disse também um outro
Poeta levado ainda jovem:
"O tempo não pára..."
Ele não se evaporou

Foi apenas descansar no Òrun
E lá, os tambores hão de tocar
Sempre os corações de nosso Planeta,
Pulsando-os como numa nova
Vida.

Este Comunista, lá no Òrun (ou Céu, ou Nova Morada
Ou a denominação que a cada um melhor convier)
Foi juntar-se aos grandes Heróis
No panteão que lhes é resguardado.
Oscar em si já é o prêmio
Dado à humanidade

É em si, reconhecimento.

Todos e todas Òrisàs,
Todas as crenças,
Convicções ideológicas,
Humanistas e até os criacionistas

Bem como a NATUREZA (Áyé), inclusive
Tal qual estudou Darwin,
Reverenciarão para o topo da HISTÓRIA
Que sempre reafirmará sua passagem
Entre nós...

Confirmando que a construção
Do COMUNISMO é possível.
Pois sempre
Nele acreditou e defendia,
Com todas as controvérsias
E contradições.

Os deuses e deusas das 
Sabedorias creio, o conclamaram
Para outras construções,
Ato contínuo, a ARQUITETURA que 
Hoje Òsalà

Designou-o exercer:

Aperfeiçoar a obra
Principal do Arquiteto Maior do Universo
Até logo, Poeta do Traço!
Elder Costa Santos
06/12/12 Brasilia

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